terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Sobre estar sozinha

Bom, é isso: decidi escrever um pouco hoje.
Tem momentos que se a gente não fala sobre parece que o peso das coisas tende a dobrar, como já ando tão pesada ultimamente resolvi não arriscar mais.
Nem sei exatamente o que dizer, sabe? Eu espero que não saiba, de verdade.
Talvez seja a vida acontecendo enquanto eu assisto de camarote as coisas andarem para todos. Talvez seja só vontade de sumir, de dormir por uns dois anos e rezar pra isso ser o bastante.
Falando nisso, como eu queria ser o bastante viu? Queria demais. Queria que alguém chegasse colocando a porta a baixo, dizendo: "Eu quero tu aqui hoje e pro resto dos meus dias. Eu não mudaria nada em ti." Mas aí logo percebo o peso que deve ser ter alguém que coloque tanta expectativa em nós.
Será que eu aguentaria? Será que é isso mesmo que eu quero?
É mais fácil fugir de sentimentos assim, ficar sozinha. Nos acostumarmos com longos silêncios nas tardes de domingo, não pensar em ninguém específico quando toca uma música triste. Não rir mais de uma piada compartilhada à anos atrás, que simplesmente veio na nossa cabeça no meio de um episódio de uma série aleatória. Não sentir a droga do cheiro da pessoa numa brisa que vem da fresta da janela do quarto.
Inferno, eu só quero ficar sozinha.
Mas tu não deixa.
Eu não aguento mais ficar sozinha e te sentir ao mesmo tempo.


Com muito amor, 
(e um pouco de raiva)
Nanda.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Novo ano, nova... Eu?

     E não é que estou de volta? Antes tarde do que nunca não é mesmo, mores. A realidade é só uma: senti saudades de escrever. De ter o meu espaço aqui e a ideia de ter um blog, independente da blogsfera estar em alta ou não, sempre me deixou muito feliz. Pegando carona no sentimento de "sentir falta de algo" percebo também que quero focar nas coisas que deixei para trás: eu, no caso. Quero mudar hábitos, atitudes, crenças... Quero cuidar mais de tudo o que me envolve e ter a oportunidade de me conhecer melhor. Existem tantas coisas enraizadas, coisas que eu nem sei o porquê de estarem ali paradas no meu subconsciente. 
     Ano passado foi um ano de me desfazer de praticamente todas as minhas amarras. Foram mudanças seguidas de mais mudanças que me deixaram numa confusão só. Não foi pouca coisa não: entrei na faculdade, mudei de emprego (depois de muitos anos ligada a uma mesma empresa), terminei "relacionamentos", me reconectei com antigos e novos medos. A lista é longa, mas é chegada a hora de voltar para casa e poder me receber de braços abertos. De descobrir quem eu sou e de levantar com orgulho todas as minhas bandeiras.
   Eu quis a vida inteira ser um pouco do que todos queriam que eu fosse, passei os últimos anos ouvindo o mundo inteiro com atenção e esqueci quem de fato merecia ser ouvida: Eu mesma.

      E isso acaba agora.
      Bem vindo 2020, finalmente estou pronta para você.


Com muito amor,
Nanda.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Sobre hiatus e o verdadeiro significado do dia dos namorados

  Começo esse texto já me desculpando por não ter conseguido manter a frequência de postagens nesse blog como havia prometido. Poderia listar por nível de desgraça os últimos acontecimentos, mas não vale a pena. Tem coisas que é melhor esquecer, até porque é como diz aquele ditado: o que não pode ser solucionado, solucionado está (ou algo do tipo).
     
       Hoje é dia dos namorados, e de todas as datas comemorativas que existem no nosso anuário, essa nunca foi uma das minhas favoritas. O motivo é simples e todo mundo no fundo pensa igual: não existe dia pra mimar quem a gente ama.Veja bem, eu não estou dizendo que convidar a sua musa inspiradora (ou o cara da sua vida) para fazer algo que fuja totalmente da rotina de vocês seja algo ruim, muito pelo contrário! Eu só acho que não precisa ser só um dia do ano e principalmente porque um calendário idiota disse que você deveria.
    Tenho aprendido com o passar dos anos da maneira mais difícil o quanto relacionamentos são complicados, o quando eles exigem. Imagina, nós que nem da nossa própria vida temos total controle, em meio a tanto caos queremos que alguém se molde a todos os nossos sonhos e expectativas... No minimo engraçado, né? Estar ao lado de alguém não é fácil. Nem tudo são jantares, risadas, cinema e fotos no instagram. Às vezes é dividir um guarda chuva e ele quebrar no meio do caminho. Às vezes é dizer coisas que não queria ter dito e admitir isso, em voz alta. É chorar de raiva porque a gente não faz ideia do que aquele ser-humano-cabeça-oca tinha na cabeça quando fez algo e não pensou no que tu iria sentir quando soubesse, mas mesmo assim respirar fundo e tentar entender, porque ele importa tanto. Às vezes é olhar para uma foto e esquecer do porque diabos estava tão irritada a horas atrás quando pediu que ele fosse embora e te deixasse em paz. Aliás, se eu pudesse descrever em uma frase o que é relacionamento hoje na minha cabeça seria isso: Estar lá quando essa pessoa precisa de ti. Nada é mais incrível do alguém que se faz presente. É como dizer "eu te amo" uma centena de vezes.

Então a minha dica para quem quer dar algo novo para quem ama é essa: esteja lá, apesar de tudo. Com ou sem bombons e flores. No final do dia, é só o que realmente importa


Com muito amor,
Nanda

domingo, 12 de março de 2017

Sobre 2017 👓

E aqui estou eu novamente depois de 9873894 anos sem ter um blog. Essa é apenas mais uma das milhares de vezes que tento ter o meu próprio espacinho nesse mundo da blogsfera.
Maaas como promessa é dívida, pelo menos para euzinha aqui, vou tentar manter este pequeno diário virtual atualizado. Esse é um dos meus objetivos esse ano, logo atrás de começar uma faculdade e emagrecer 20kg é claro. Mas como diz o meu bom e velho pai ~vamos começar com o mais fácil e ir adiante, minha filha~ hahah.

Minha lista de metas esse ano é um patrocínio dos anos de 2015/16 porque né, não podemos dizer esses últimos tempos tem sido fáceis.
Contudo, porém, entretanto:  SINTO QUE ALGO NOVO VEM AÍ! E se Deus quiser, é bom e cheio de luz.

Queria marcar essa nova fase de renascimento da minha vida, então porque não voltar a fazer algo que sempre me divertiu tanto como falar aleatoriedades nessa-internet-de-meu-deus? Logo pensei: porque não?

O que você precisa saber é: esse blog é feito sobre coisas maneiras que eu acho por aí e de brinde vem vários posts sobre a minha opinião que não interessam nadinha pra ninguém.

Se você achou bacana, não perca os próximos capítulos.


Com muito amor,
Nanda.